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História da Rua 25 de Março

De rio a rua

Antes de ser uma rua, a 25 de Março era um rio. Isso mesmo, um rio. E navegável Até meados do século XIX o atual traçado de uma das mais famosas ruas de comércio do país fazia parte do leito do rio Tamanduateí, desaguando no rio Tietê. Nesta região ficava localizado o Porto Geral que era utilizado para descarregar as mercadorias importadas que chegavam pelo Porto de Santos. Essa é a origem do nome da Ladeira Porto Geral. No final do século, o curso do rio foi mudado e a área da Várzea do Carmo, drenada. Com a drenagem veio a urbanização e a demarcação da rua, batizada de Rua de Baixo, onde viria a se estabelecer uma nova região de comércio com imóveis mais baratos e acessíveis aos novos imigrantes.

A Rua 25 de Março recebeu este nome em 1865 em homenagem à primeira Constituição Brasileira, promulgada pelo imperador D. Pedro I, em 25 de março de 1824. Após a Revolução de 1930, ela passou a ser o grande centro de atacado e varejo de tecidos, vestuários e armarinhos.

 

Uma rua só para pedestres


Lojas Rua 25 de Março

Foto: Wanderlei Celestino

Rua 25 de Março: Mais Fotos

 

Considerada uma das ruas de comércio mais movimentadas do país, a 25 de Março tem vida própria. Diariamente, 450 mil pessoas circulam ao longo dos seus 2.500 metros, entre as ruas Rangel Pestana e Paula Souza. Nos dias que antecedem datas comemorativas como Natal ou Dia dos Namorados, a 25 de Março chega a comportar 1 milhão de pessoas.

Pedestres, ambulantes e motoristas disputam o seu lugar, em um movimento efervecente. Para melhorar a circulação e a segurança das pessoas que circulam por essa importante via comercial a Subprefeitura da Sé, juntamente com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Guarda Municipal a Associação dos Lojistas da 25 de Março e a Administração do Mercado Municipal, prevê o fechamento da rua para o trânsito de veículos.

"Sem o tráfego de carros a fiscalização pode ser facilitada, inibindo o número de assaltos, além de trazer um maior conforto para os comerciantes e os usuários da região", explica o subsecretário de Coordenação das Subprefeituras e subprefeito da Sé, Andréa Matarazzo.

O fechamento da 25 de Março para o trânsito de veículos funcionará apenas no horário comercial no trecho que vai da Avenida Senador Queirós à Ladeira do Porto Geral.

 

Fonte: Site Oficial da Prefeitura da cidade de São Paulo

 

 

Livro revela 145 anos de história da 25 de Março

Uma das ruas de comércio mais famosas do Brasil, a 25 de Março, no centro de São Paulo, completaria hoje 116 anos. Sim, completaria, porque, para a surpresa dos comerciantes, até dos mais antigos da região, um livro que chega às livrarias paulistanas no domingo, Mascates e Sacoleiros (Scortecci Editora, 158 páginas, R$ 30), revela que a rua é bem mais velha.

 

"O primeiro ofício de registro é de 1865. Portanto, a rua tem 145 anos", diz o autor Lineu Francisco de Oliveira, economista e mestre em Administração.

Fruto de uma pesquisa que começou como um trabalho acadêmico, o livro é um apanhado de curiosidades desse tumultuado centro de comércio, que chega a receber nas vésperas de grandes datas comemorativas 1 milhão de pessoas - o suficiente para lotar 12,5 Estádios do Morumbi.

Ali, o autor descobre, por exemplo, que o compositor Adoniran Barbosa trabalhou, em 1935, como vendedor e entregador de uma loja de tecido. "O mais intrigante é que ele foi demitido por ter o hábito de atender os clientes batucando no balcão", diverte-se Oliveira. "Mas ele preferia ficar na rua a ficar na loja."

É com a ajuda de detalhes como esse que o autor vai traçando o perfil da região ao longo do tempo. E mostra, assim, que alguns problemas persistem desde os primórdios.

Enchentes. A primeira grande enchente registrada na história da região ocorreu em 1.° de janeiro de 1850. Um temporal de seis horas alagou as casas às margens dos Rios Tamanduateí e Anhangabaú. Das 27 casas destruídas, 14 eram de taipa. As consequências das águas foram tão aterradoras que a cidade de Santos ajudou financeiramente a capital na recuperação dos estragos.

A Rua 25 de Março começou numa região de Porto (daí o nome de uma de suas travessas, a Ladeira Porto Geral), de onde partiam mercadorias diversas pelos Rios Tamanduateí e Anhangabaú. Depois da grande enchente houve, segundo o autor, a mudança da rota do rio. Mais tarde houve a canalização, concluída em 1914. Mas até hoje a região é vítima das enchentes.

...

 

Negócios. A Rua 25 de março é conhecida por ter bons preços. Ali se encontram mercadorias a partir de R$ 1, caso de acessórios para cabelo vendidos nos camelôs. As lojas, porém, vendem de tudo, a preços variados. Cristais para lustres, roupas indianas, tecidos, cortinas e tapetes, entre outros artigos. "Nos andares mais altos dos prédios há joalherias", conta Oliveira.

O consumo é alto. Segundo dados da Prefeitura, 48% dos compradores gastam até R$ 2,5 mil. "A 25 de Março recebe todo tipo de público", diz Camila Abdala, da Loja Doural, com 150 funcionários. "Nossa gama de clientes vai da sacoleira até a madame, que chega acompanhada de seguranças. Ela escolhe e vai embora. A secretária paga a conta e a loja entrega em casa."

Classe alta. De olho nesse público, a loja, que é uma das mais antigas - inaugurada em 1905 -, passou por uma modernização. Famosa por vender tapetes, tecidos e cortinas, a Doural sofisticou as prateleiras com uma série de produtos importados para cozinha, como panelas de cobre e máquinas de café expresso. Para isso, abriu uma importadora, a Abdala Import. "No início foi difícil porque marcas como a Nespresso tinham muita resistência em vender suas mercadorias na 25 de Março", comenta Camila. "Achavam que o lugar depreciaria o produto. Agora, mudaram de ideia."

A Doural é um exemplo de novos tempos. Os funcionários usam uniforme. No mezanino, uma copeira serve café expresso e água para os clientes. "Também vendemos pela internet." Apesar das mudanças, a casa ainda preserva a fachada do início do século passado. "Essa rua era muito diferente", diz Jorge Ghachache, dono do restaurante Gebran, que fica nas redondezas. "Esses prédios eram residenciais, na parte de cima, e comerciais em baixo", conta. "Muitos hospedavam clientes que vinham do interior", diz Oliveira.

Fonte:  Trechos de matéria publicada no ESTADÃO.COM.BR/São Paulo em 25/03/2010

 

 

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